sábado, 25 de maio de 2013

VACINA PARA CELÍACOS


Vejam o que encontrei no GLOBO SAÚDE  de 25 de maio de 2013

RIO - Uma vacina que impede o organismo de reagir a um dos principais ingredientes do pão, o glúten, está sendo testada em mais de 100 pacientes dos Estados Unidos, Austrália e Nova Zelândia. De acordo com a empresa Immusant Inc, essa pode ser a “primeira receita no mundo para curar a doença celíaca”.
Depois de identificarem 3.000 fragmentos proteicos do glúten que causam danos ao organismo, os cientistas reduziram esse número a três, que pareceram explicar quase todos os casos da doença celíaca. A partir daí, desenvolveram a nova vacina, que, de acordo com os testes realizados em laboratório, mostraram que o medicamento pode ajudar o sistema imunológico a se tornar tolerante ao glúten.
— Esperamos que o NexVax2 reduza drasticamente a resposta imunológica do organismo ao glúten para que o paciente possa ter uma dieta normal e uma vida saudável — disse um porta-voz da Immusant Inc ao site do Daily Mail UK.
A nova vacina contém pequenos fragmentos de proteínas, que são as responsáveis ​​pelo desencadeamento do sistema imunológico durante o processo digestivo. Por serem tão pequenos, os fragmentos não são atacados pelo sistema imunológico que são aumentados gradualmente, permitindo que o sistema imunológico habitue-se lentamente a níveis mais elevados de glúten.
Com a intolerância ao glúten, normalmente, a pessoa sofre crises de diarreia e vômitos depois de comer algum alimento que contenha a substância. Dessa maneira, o organismo fica carente de proteínas e minerais e os ossos começam a enfraquecer, aumentando o risco de osteoporose. Estudos mostram ainda que o risco de câncer de intestino também aumenta.
Atualmente, não há cura para a doença, apesar de haver dietas e medicamentos que podem ajudar a controlar os sintomas. Enquanto isso, os cientistas dizem que a vitamina D pode ajudar a tratar a colite ulcerosa.
Embora o pão seja o mais conhecido vilão, o glúten também pode ser encontrado alimentos como massas, bolos e biscoitos.
— A vacina definitivamente poderá fazer a diferença. A empresa espera ter tudo pronto dentro dos próximos três ou quatro anos — afirmou a pesquisa Sarah Sleet, chefe-executiva da “Charity Coeliac UK”, que financiou parte do trabalho sobre a vacina.


Será um sonho?  Poderemos voltar a saborear o pão nosso de cada dia.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

GLÚTEN ESCONDIDO

Denomina-se glúten escondido o que é usado em espessantes, proteína vegetal hidrolisada, produtos light e aveia para reduzir calorias e gorduras. O malte deve ser evitado, pois é derivado da cevada e se encontra em diversas preparações, inclusive cerveja e uísque.
A proteína vegetal hidrolisada pode advir da soja, do milho, do arroz, do amendoim, da caseína do leite e do trigo. Deve-se ficar atento a origem da proteína. (Kotze, L. - Sem Glúten)
 
Outros produtos que possuem o glúten escondido são: salsichas, sopas, molhos, salgadinhos, croutons, molho de soja, misturas de arroz, wafers, algumas marcas de fubá, caldos para cozinhar, chocolates, purê de batatas, refeições prontas, bombons, chicletes, medicamentos, suplementos, cosméticos e produtos de higiene.
 
Saiba mais sobre as boas práticas para evitar a contaminação por glúten.
 
 
Leia sobre a quantidade tolerável de ingestão de glúten por portadores da doença celíaca.
 
 
 
 
 
 

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Reivindicação de Direitos Aos Celíacos

Veja que interessante este movimento dos celíacos, que ocorrerá no Parque Farroupilha em Porto Alegre.

A administração desse grupo, totalmente voluntária, composta por Rosane Schotgues Levenfus, Gilda Moreira, Erika Hanssen, Rodrigo Campelo Rodrigues Barão, Patricia Tust, Mari Vittore e Mariana Ayub, tem o prazer de anunciar que está definida a programação do domingo 26/05!
Necessitamos da colaboração de todos no sentido da compreensão clara da atividade e regras de funcionamento:
A partir das 9hs da manhã, estaremos na frente do restaurante Café na Paleta, na Av. Venâncio Aires, 964 (próximo ao Parque Farroupilha). Nesse momento, estaremos vendendo, por R$ 20,00 cada camiseta da campanha (independente do tamanho). A aquisição da camiseta dará direito ao recebimento de ticket para ALMOÇAR GRATUITAMENTE SEM GLÚTEN e alguns pratos tb sem lactose, com sobremesa e um refrigerante nesse mesmo restaurante (um grupo almoçará as 12:15 e outro grupo almoçará às 13hs devido à capacidade de lotação do local).
Ao receber sua camiseta e ticket, o participante deverá se dirigir ao Monumento do Expedicionário no Parque Farroupilha, onde todos se reunirão a partir das 10 e receberão folders preparados pelo grupo para farta distribuição para a população que estiver visitando o parque e o Brick da redenção. Dessa forma, estaremos reivindicando direitos aos celíacos e divulgando a DC e nosso grupo de apoio!
No horário de almoço impresso no seu ticket, bastará retornar ao restaurante para, além de continuar confraternizando, almoçar e participar de sorteios e receber brindes de nossos apoiadores! Será mais um grande momento do CELÍACOS GAÚCHOS!!!!

Saiba mais.

NOVIDADES PARA OS VEGETARIANOS

A partir desta sexta-feira (10/05) das 16:00 às 19:00 h vá conhecer a  feirinha orgânica,  na Viva Bem Melhor!!!!!!!!!!!!!

Os produtos serão vendidos em forma de Kits com 3 tipos de folhas e 3 tipos de temperos, de acordo com a oferta da horta, e custara R$20,00

 
 

 Quem tiver interesse,  entrar em contato para reserva pelo telefone (65) 3025 3592 ou vivabemmelhormt@gmail.com
 
 
 
 
 
 

segunda-feira, 6 de maio de 2013

SENSIBILIDADE AO GLÚTEN

Achei este artigo muito interessante e compartilho com vocês.


Sensibilidade ao glúten na ausência de doença celíaca 

Imran Aziz, Marios Hadjivassiliou, David S Sanders

Pacientes que apresentam sintomas relacionados ao glúten na ausência de marcadores da doença são um dilema diagnóstico para gastrenterologistas, clínicos gerais e nutricionistas.

A doença celíaca é um distúrbio inflamatório crônico do intestino delgado que afeta 1% da população.1 A condição pode ser definida como um estado de resposta imunológica intensificada ao glúten ingerido (de trigo, cevada e centeio) em indivíduos geneticamente suscetíveis.2 O padrão-ouro do diagnóstico da doença celíaca é a demonstração de atrofia de vilosidades em biópsias duodenais, com sorologia celíaca (anticorpos antiendomísio e antitransglutaminase tecidual) tendo um papel de apoio.2,3 O pilar do tratamento da doença celíaca é a adesão vitalícia a uma rigorosa dieta livre de glúten, que leva a melhorias no desfecho clínico, no bem-estar psicológico e na qualidade de vida para a maioria dos pacientes.2

No entanto, o número de pacientes que consome uma dieta livre de glúten parece, em grande parte, fora de proporção em relação ao número projetado de pacientes com doença celíaca. Comerciantes estimam que 15-25% dos consumidores norte-americanos querem alimentos livres de glúten,4,5 embora dados recentemente publicados dos Estados Unidos e da Nova Zelândia sugiram que isso possa ser uma superestimativa.6,7 Não obstante, esse agora é um “grande negócio”, e a Reuters projeta um aumento nos lucros do mercado de alimentos livres de glúten nos Estados Unidos de US$1,31 bilhão (£0,8 bilhão) em 2011 para US$1,68 bilhão até 2015.8 Paralelamente, um crescente problema encontrado na prática clínica é o diagnóstico e o manejo de pacientes que reclamam de sintomas relacionados ao glúten na ausência de marcadores diagnósticos de doença celíaca, como sorologia celíaca negativa e biópsias duodenais normais. Esses pacientes representam um dilema diagnóstico para gastrenterologistas, clínicos gerais e nutricionistas e, no passado, foram descritos como pertencentes a uma “terra de ninguém” devido à incerteza do diagnóstico.9

Quais são as evidências da incerteza?
Uma pesquisa no PubMed (“coeliac disease”) produziu mais de 18.000 citações, com apenas 170 citações do PubMed a trabalhos sobre sensibilidade ao glúten na ausência de doença celíaca. Limitamos nossa busca a revisões sistemáticas, séries de casos, estudos de caso-controle e ensaios clínicos controlados randomizados realizados em adultos.

Sintomas relacionados ao glúten em pacientes sem doença celíaca
Existem dados observacionais de pacientes que relatam sintomas relacionados ao glúten, mas sem evidências de doença celíaca. Por exemplo, em uma série prospectiva de 94 adultos que relataram sintomas abdominais após a ingestão de cereal, 63% dos participantes do estudo não apresentavam doença celíaca ou alergia a cereais nos exames histológicos ou imunológicos.10 Apesar disso, esses indivíduos beneficiaram-se sintomaticamente de uma dieta livre de glúten, embora a dieta não tenha sido testada em um grupo separado de 30 controles. Historicamente, também tem sido observado que parece haver um aumento na prevalência de anticorpos antigliadina naqueles que reclamam de sintomas relacionados ao glúten (40%)10 e em pacientes com síndrome do intestino irritável (17%)11 em comparação a controles saudáveis (12%),1 apesar da exclusão de doença celíaca através de biópsias duodenais normais e testes negativos para anticorpos antiendomísio e antitransglutaminase tecidual.

Um grande estudo cruzado, duplo-cego e controlado por placebo demonstrou recentemente a existência de sensibilidade ao trigo em pacientes sem doença celíaca: 920 pacientes com sintomas de síndrome do intestino irritável foram submetidos a uma dieta de eliminação padrão de quatro semanas (trigo, leite de vaca, ovos, tomate, chocolate e qualquer outra hipersensibilidade alimentar conhecida) e então a um desafio cruzado com um período de washout de uma semana.12 Um terço dos pacientes (n=276) apresentou sensibilidade clínica e estatisticamente significativa ao trigo e não ao placebo, com piora da dor abdominal, distensão abdominal e consistência das fezes. As evidências, portanto, sugerem que, mesmo na ausência de doença celíaca, produtos à base de glúten podem induzir sintomas abdominais que se apresentam como síndrome do intestino irritável.

O reconhecimento de que as reações ao glúten não se limitam à doença celíaca levou ao desenvolvimento de um documento de consenso em 2012 entre um grupo de 15 especialistas internacionais. Sugeriu-se uma nova nomenclatura e classificação, com três condições induzidas pelo glúten – doença celíaca, alergia ao trigo e sensibilidade ao glúten não celíaca.13 A definição de doença celíaca é mencionada acima. A alergia ao trigo é definida como uma reação imunológica adversa às proteínas do trigo mediada por IgE – pode apresentar-se com sintomas respiratórios (“asma do padeiro” ou rinite, mais comum em adultos), alergia alimentar (sintomas gastrintestinais, urticária, angioedema ou dermatite atópica; principalmente em crianças) e urticária de contato. Os testes para alergia ao trigo incluem dosagem sérica de IgE ou testes cutâneos para o trigo. A sensibilidade ao glúten não celíaca é uma forma de intolerância ao glúten quando a doença celíaca e a alergia ao trigo foram excluídas.13

A prevalência de sensibilidade ao glúten não celíaca foi relatada em 6% com base na experiência da clínica Maryland (onde, entre 2004 e 2010, 5.896 pacientes consultaram, sendo que 347 atenderam aos critérios para sensibilidade ao glúten não celíaca).13 Contudo, a verdadeira prevalência na população geral é desconhecida. Além disso, não existem biomarcadores específicos para identificar a sensibilidade ao glúten não celíaca, e o desfecho a longo prazo para esses pacientes não é conhecido.

Continue a leitura deste interessante artigo.

domingo, 5 de maio de 2013

DIA INTERNACIONAL DO CELÍACO


Fonte: http://www.riosemgluten.com/

Campanha Nacional "RECONHECER".

Dia 19 de maio é o dia Internacional do Celíaco.  Acompanhe as diferentes programações das Associações dos Celíacos pelos Estados Brasileiros.

CONTAMINAÇÃO CRUZADA POR GLÚTEN


São 7 os elementos-chave para garantir a saúde do  Celíaco:
 
 Cumprir com rigor a dieta sem glúten  ao longo da vida
                  
 Educar-se sobre o que é a  Doença Celíaca
                  
 Ligar-se a uma Associação de Celíacos
                  
 Identificar e tratar as deficiências nutricionais
                   
 Acompanhamento multidisciplinar durante muito tempo
                  
 Consultar-se com um(a) experiente nutricionista
                  
 Orientar os profissionais que desconhecem a doença
 

Fonte: http://www.riosemgluten.com/

Visite o endereço acima e conheça o ABC do celíaco, é muito instrutivo.

A contaminação cruzada dos alimentos é outro fator que devemos estar sempre atentos.  Saiba como ocorre a contaminação, leia com atenção as 36 dicas.


sábado, 4 de maio de 2013

SEM GLÚTEN E SEM LACTOSE

Em Cuiabá podemos encontrar polpa de frutas e sorvete orgânico sem lactose, pães e biscoitos sem glúten e sem lactose e a biomassa de banana verde. Estas e outras novidades estão na loja Viva Bem Melhor, rua 24 de outubro 566-A, bairro Goiabeiras.
As meninas da loja nos enviaram esta receita:
 
Bolo de Chocolate sem glúten e lactose
Ingredientes
250 g de Biomassa de Banana Verde Integral
5 ovos inteiros
5 colheres de sopa de açúcar
5 colheres de sopa de chocolate em pó
2 colheres de sopa de fermento em pó
 
Modo de Preparo
Bata a Biomassa de Banana Verde Integral com os ovos no liquidificador, em uma tigela misture o chocolate em pó, o açúcar, o fermento e a mistura batida no liquidificador. Despeje em uma forma untada e leve ao forno, em temperatura média. Esta receita também pode ir ao forno micro-ondas fica pronta em aproximadamente 10 minutos.
 Sugestões: Unte a forma com  óleo e chocolate em pó ou com  farinha de arroz, ou com amido de milho. Desta forma, a receita ficará 100% sem glúten.
Observe se o chocolate não contém glúten ou traços de glúten.